Segue enfim noosso relato separado por duplas, neste caso eu e Edsonet, parceiraço que pescamos juntos durante os 7 dias na Amazõnia. Foram meses de programações, gastos, expectativas, até que enfim chegou o tão sonhado dia. Como já devem saber fomos numa turma de 10 pessoas sendo um mix entre o Team Adventure e o Pesca Sertão, ou seja, todo mundo de casa. A viagem foi longa e com muita ansiedade, ninguém conseguiu dormir e ao chegar em Manaus, a turma do Pesca Sertão foi dormir em um hotel. Eu e Fabrício ligamos para o Edson e Robson, que haviam chegado antes e eles nos deram a notícia de estava havendo a prévia da Festa do Boi e que eles estavam lá. Sem pestanejar, colocamos nossas bolsas no guarda volumes improvisado e seguimos também para a festa. Parece muito com nosso carnaval daqui, sendo que o desfile se dá num "sambódromo" com trios indo e vindo. Impressionou a fidelidade com a música regional deles e a quantidade de gente. Seguindo com a farra, fomos direto para o aeroporto já embriagados para pegar o famoso vôo da Trip. Não sei se pelo fato de estarmos meio bebados ainda, mas achamos tudo normal neste voo e descemos em Barcelos indo direto já para o nosso barco Hotel: o Dom Bosco!
Entrando no barco, fomos informados que era melhor descer o Rio Negro e pescarmos no Rio Caurés, tendo em vista que uma "tempestade tropical" atingira a Região norte do Amazonas na semana anterior e os outros afluentes rio acima estavam pegando água. E já começamos a pescar no domingo mesmo, no Rio Negro, a partir das 10:00 Horas. Daí fomos descendo o rio e a cada dia que nos afastávamos mais, as ações melhoravam e embracávamos peixes de maior tamanho. Passamos e pescamos em muitos lugares lindos, com águas e escuras e lagoas com águas mais claras, vendo animais diversos dentro e fora dágua, um paraíso! Pescamos todos os dias com hélices (JennerLure e High Roller) sendo estas iscas responsáveis por mais de 90% de nossos peixes embarcados. As ações de bitelos eram muitas, que vinham davam uma porrada e afundava, por vezes, paravamos e trabalhávamos iscas de todos os tipos na tentativa de fazer o peixe voltar e em muitas tivemos sucesso nessa pescaria de parceria, um levantava o peixe e outro jogava um jig ou meia água. Se o peixe não vinha, contínuávamos nas Hélices.
Bom, vamos aos peixes: Nos primeiros dias saíram muitos peixes de todos tamanhos, sendo os maiores em torno de 5 a 6kg no Rio Negro. Já adentrando o Caurés, consegui embracar meu bitelo de 72 cm e o parceiro Edson em barcou um de 75 cm e outro de 88cm "Animaaaaal"! Foi lá também que que tive as melhores ações usando uma Rip Roller 5.25 tendo perdido 3 gigantes em apenas uma tarde, no meio das galhadas e deixando a "capa da costela" toda roxa! Em outros dias perdera mais 3 da mesma forma ou rasgando o peixe na tentativa de não deixar o peixe entrar na galhada, tendo um deles quebrado no meio um snap owner de 90 Libras e outro abriu a garatéia da RIP. O Edson teve um índice melhor, perdeu apenas um que vale ser mencionado e quase chora no barco. O açu de 75cm que ele embarcou também torou o pitão traseiro de sua Rip Roller, isca que estava lhe dando as melhores ações até o momento. Não dá para colocar todas, mas seguem algumas das fotos que selecionei no meio de centenas:
Seguem os destaques, meu e os de Edson, seguido da briga do maior de Edson na íntegra:
Vídeo da briga separado:
Fotos de outros peixes:
Pescaria de parceiria: saí todo mundo feliz!
Vídeo da pescaria com os melhores momentos:
O peixe maior da pescaria toda foi esse do Edson, pesando 9KG e medindo 88 cm... o cara estava com sorte. Ferrou o peixe com uma rapala de 30 libras, linha 60 libras e uma isca MS Zeta, uma zarinha de 11cm. A vara envergava que parecia que ia quebrar e tome linha, emocionante. Parei tudo para filmar o meu parceiro arrastar o Animaaaaaaal! O meu maior, queria atravessar de um lado para o outro do rio por um lugar que só dava meio palmo dágua... foi incrível... eu ia pegar ele fora dágua. Muita força este animal!
Meus amigos, a pescaria foi emocionante, embarcamos diversas bicudas, Jacundás, um Cará açú, incontáveis tucunas e até mesmo um peixe agulha (parecido com a bicuda). Os primeiros dias foram bem difíceis, pois peguei uma virose e tanto espirrava quanto arremessava e fomos pegando peixes mesmo assim. Pouco antes do Gigante do Edson ser embarcado, eu estava vomitando e passando muito mal. Nos ultimos dias já estávamos soltando peixes abaixo de 3 kg sem mesmo tirar as fotos, pois eram iguais às que já possuíamos. O lugar é lindo e posso dizer hoje que se Deus permitir, todo ano estarei lá denovo, conhecendo novos afluentes e arriscando tucunarés acima de 10 kg. É sem dúvida uma viagem que vale a pena e se puder ir com uma turma boa como a que tivemos melhor ainda. Não posso deixar de parabenizar a equipe do barco Dom Bosco (capitão Augusto e equipe), que fez o possível e o impossível para nos manter abastecidos e confortáveis, em especial ao Guia Alderci, que pescou comigo e Edson todos os dias, o cara sabe tudo e ano que vem, se possível, pescaremos juntos novamente. foi a melhor pescaria de todos que foram e todos quebraram seus recordes pessoais.
Abração a todos!