Desculpem a demora para postar o relato, ao chegar de Manaus, tive que viajar logo em seguida ao interior do Ceará.
Pois bem, vou direto ao assunto sem muitos detalhes.
Essa pescaria foi realizada durante a semana de 07/12 a 14/12, com saída de Barcelos em direção ao Rio Arirrá, alfluente do Rio Negro.
Formamos um grupo de 11 pescadores ao todo, sendo 6 franceses e 5 brasileiros, um verdadeiro embate.

O Brazilian Team era formado pelos amigos: Yuri Mamede (Tracajá), Rodrigo (Nescauzinho), Jaime (Dr. Boto), Admir (Black Soul) e eu.

Nossa pescaria contou com uma grande adversidade, o nível do rio que já estava alto e com tendência a subir mais ainda.
O que faz com que o peixe desapareça do rio e fique no igapó (floresta alagada). Portanto, não seria uma pescaria fácil.
A região em que pescamos é famosa por ser a região de maior incidência de grandes exemplares, inclusive foi onde foi registrado o polêmico recorde mundial de Tucunaré.
Chegamos em Barcelos por volta das 10:00 da manhã e pelo início da tarde já estavamos rasgando o rio em barcos potentes com motores de 50 hp.


Olha o espelho...
No primeiro dia, foi apenas uma tarde de pesca, realizada a 2 horas de Barcelos. Com certa dificuldade, eu e o Jaime conseguimos 5 bons exemplares, entre pacas e açus, com destaque
para o exemplar de 5 kg do Jaime, que foi o maior peixe do dia.



No segundo dia, pescamos no Arirarrá, um rio prometia muito, segundo as histórias dos guias. Mas foi um dia muito difícil. Mas, consegui me safar um belo trofeu de 7, 5 Kg. Que brigaaaaa !

Pense numa alegria...


O Jaime capturou uns outros 3 menores. Enquanto que as demais duplas obtiveram resultados um pouco inferiores, inclusive
alguns pescadores não pegaram nada nesse dia.
Terceiro dia foi inusitado, logo no início da pescaria tive uma ação que certamente seria a melhor da expedição. Com um arremesso estilo pesca de Robalo, consegui jogar minha isca em uma abertura entre o igapó, e praticamente na caida, um monstro pegou a isca e saiu tentando derrubar a mata levando linha com força. Foi nesse momento que
o guia falou repetidamente, deixe ele correr... Quando a a linha acalmou, o guia mergulhou e com uma grande habilidade, conseguiu passar o fish grip na boca do peixe ainda no enrrosco. O resto foi só festa...

Guia mergulhador profissional...

Adrenalina pura...

Parada básica para almoço. (Será que pode mostrar isso por aqui ?)


Depois desses dois trofeus, a turma desconfiou que eu estava com alguma mandinga ou macumba. Até o momento, apenas eu tinha pego bons exemplares... Só sei de uma coisa, depois disso, acho que botaram minhas iscas na boca de um sapo, porque só pegava peixe pequeno.
Apesar da dificuldade, nos demais dias, cada pescador conseguiu pegar seu trofeu, todos na faixa de 6 a 8 Kgs. E o placar entre Brasil e França, ficou empatado. heheheh

Yuri Tracajá com seu Paca


Rodrigo com seu Paca

Dupla dinâmica Açu e Paca

Piranha no currico com material leve fez a alegria durante a chuva.

Rodrigo aquecendo para pegar o trofeu

Gol feito nos descontos finais, acho que foi o último peixe da expedição

Emerich, artilheiro do time da França com açu de 6 kg

Esse é grandeeeeee !

Jaime dando comida ao Boto, sobrou só a cabeça

Cada final de tarde uma obra de arte no ceu e na água

Sem comentários...

Lual com churrasco, enchi a cara nessa noite... eheheh

Marlon o cara !

Turma reunida para despedida...
Pessoal, são muitos detalhes para descrever, um único relato é muito pouco. Mesmo que queira contar tudo, não conseguirei, só estando lá para entender o que é isso...
Ainda estou aguardando o envio de outras fotos, que poderei postar mais tarde.
O melhor de tudo, foi a experiência e amizades adiquiridas durante esses dias. Praticamente cada pescador tinha sua própria metodologia de pesca. E isso contribuiu muito para crescimento de todos.
Já estou saudades...
Até breve.