Há muitos anos atrás (muitos mesmo), organizei uma excursão ao Pantanal, coisa que fiz durante os 20 anos que trabalhei na Ericsson, em São Paulo.
A turma era sempre de amigos e companheiros de trabalho. Pois bem, nessa viagem o peixe estava difícil de se encontrar... O Pantanal ainda estava meio cheio, era julho, se não me engano.
Por sorte, meu barco descobriu um corixo longe da base, e fizemos a festa com a pescaria de pacus na batida, todos de bom tamanho, variando de 5 a 10 kgs.
Ao chegar para o almoço, comentamos a pescaria com os amigos e mostramos os peixes. Estávamos em 1980 ou 1981, por aí, e ainda não era adepto do pesque e solte e procurava preencher a famigerada cota.
O resultado dos outros barcos tinha sido fraco, como sempre nessa viagem, e indicamos o ponto onde tínhamos feito a pescaria. De tarde, após o almoço, o ponto foi invadido por todos os barcos dos amigos, uns 6 barcos, por aí.
Resultado, a pescaria acabou para todos, com a movimentação e agitação do local.
Essa pequena história foi apenas uma introdução à seguinte pergunta:
Devemos compartilhar nossos pontos prediletos, abrindo o jogo com os amigos, com o risco de acabar com os pontos especiais? Mesmo confiando nos amigos, esses amigos tem outros amigos, e assim vai, e sempre terá o risco de se acabar com o ponto...