Estive ausente devido a uma pescaria de última hora, fui convidado as pressas e da mesma maneira aceitei o convite.
Dia 27/06 dia do jogo do BrasilXGana, Eduardo (S Luis) me liga e me convida para ir no rio Iriri fazer uma pescaria, eu disse que não daria pra mim por causa da parte financeira, mas ele me disse que iríamos acampar e que os custos serião viáveis (o que de ato ocorreu). Eu perguntei quando vai ser a pescaria?, ele me responde, sairemos dia 07/07 hehehehe, Só tinha 10 dias pra arrumar as tralhas, convencer a patroa, comprar mais iscas e tudo mais, mas pra resumir a história, consegui sair na data combinada, dia 07/07 estava dentro do ônibus que me levaria até a Cidade de São Luís, onde encontraria 3 companheiros que só conhecia pela internet, eram eles, Eduardo (Tuca) Roberto (Juba) e Alessandro. Todos são gente finissimas, ma infelizmente o Alessandro não poderia ir, pois tinha sua formatura para ir.
No dia Seguinte, partimos para a Estação de Trem, onde pegaríamos um trem para Parauapebas e durante a viagem mais um integrante se juntaria a nós, chegando em Santa Inês, Sérgio entrou no trem com sua esposa e sua filhota e fomos todos juntos para Parauapebas, a viagem foi muito desgastante, mas foi muito boa para conhecer melhor a galera.
Estação de São Luis
Galera no trem
Chegamos em Parauapebas lá pelas 4:00 da madruga e já tinha um companheiro pronto a nos esperar, ele nos levou de caminhão até a cidade de Curionópolis, de onde sairíamos pela manhã com toda a tralha, barco e motores.
Foto da chegada
Seguimos até Curnonópolis onde encontramos o Wartão, o cara que nos deu todo suporte para que a pescaria se realizasse, gente boa mesmo.
Wartão a esquerda nos recepicionando
Nossos planos de sair cedo foram por água a baixo, pois Wartão havia emprestado sua caminhonete para um cara que demorou muito a chegar, causando um certo desconforto na galera, mas nada que um bom almoço não resolvesse hehehehe, depois de tudo resolvido fomos arrumar a tralha, afinal tinhamos muito chão de terra batida para trafegar.
Sérgio, arrumando as tralhas no barco de apoio
iniciando a viagem para São Felix do Xingú - PA
Inicíamos a viagem lá pelas 15:00, tudo ia muito bem, mas o que não sabíamós é que iríamos sofrer um bocado até chegar em São Felix rsrs.
No início, até fotos de Ipês nós tiramos, coisa de boiola hahahaah
Ipê
Pra encurtar a história, depois de muito sofrimento e canseira, chegamos em São Félix, onde alugamos mais dois barcos e o nosso guia.
São Félix do Xingú
Depois de contratar o guia, resolvemos que ele iria por água levando mais um barco e algum mantimento e nós fomos por terra, levando as tralhas e o restante da bagagem, tínhamos mais 75 km de estrada carroçal para vencer, no meio do caminho nos perdemos e pra encurtar a história, chegamos lá depois de 5 ou 6 horas de viagem, a barra estava pesando.
Edurado encima da caminhonete orientando o motorista na péssima estrada
Caminho alternativo para a pinguela quebrada, só com 4X4 ativado.
finalmente chegamos no Rio Xingú, imponente e de difícil acesso
Chegando lá, no ponto desejado, decidimos que ficaríamos em uma ilha, pois a quantidade de insetos é muito menor e a localização era privilegiada, pois nos deixaria com fácil acesso aos pontos de pesca, então, lá fomos nós, com o dia quase terminando e nós todos pelo rio até chegar na tal ilha onde levantaríamos acampamento.
Rio Xingú, o bicho tem partes zangadas
Ponto de apoio na terra, onde ficou a caminhonete
Chegando na ilha, montamos rapidamente as barracas e começamos nos preparar para o dia seguinte que finalmente seria de pescaria e mais pescaria.
Acampamento
A Pescaria
No primeiro dia de pesca, partimos para o ponto dos tucunas, mas os bichos estavam manhosos, pois o nível do rio ainda estava elevado, então decídimos ir atráz da cachorras e bicudas.
Primeiro dia, só alegria
A primeira cadelinha
Juba, engata o primeiro tucuna do barco na corredeira, coisa de louco.
Em seguida fisgo uma bela cachorra, foi só alegria e a primeira isca destruida.
Juba engata outra cachorra de bom porte
no retorno engato meu primeiro tucuna, tinha na faixa de 2 kilos
No outro barco, Eduardo ferrou uma cachorra de 6 kilos, mas não tenho a foto, se ele conseguir revelar em tempo ele coloca aqui pra gente ver.
No finalzinho da tarde ficamos pinchando dos pedrais, mas o resultado não foi satisfatório, Juba fisgou um tucuninha e eu perdi uma Live Bait da Yo-zuri
O primeiro dia foi muito satisfatório, pois conseguimos fisgar bons peixes, mas percebemos que os tucunas não serião faceis, pois o nível do rio estava alto e os ataques nas iscas de superfície foram raros, então fomos obrigado a apelar para as de meia-água, mesmo assim os bichos não foram fáceis.
Segundo dia
Esperança renovada e partimos atrás dos tucunas, quem sabe em um remanso a coisa não melhorava.
2º dia, que sabe?
Começamos a pinchar num remando enorme, mas os tucunas bateram muito pouco, pegamos alguns exemplares pequenos e na volta passamos por uma corredeira, lá estavam as bicudas.
Bicudinha briguenta
Sérgio consegue engatar um trairão de 4 kilos, o bicho mostrou porque tem a fama de briguento.
Seguimos mais adiante e chegamos num belo ponto de pedrais, lá consegui tirar meu primeiro tucuna de mais de 3 kilos, o bicho realmente é lindo e briga bem.
Tucuna amarelão
outra foto, não sei se é o mesmo, ta uma zona o meu PC hehehe
Na volta, paramos nas corredeiras, no primeiro pincho a isca sai da corredeira e entra no remanso, logo sinto uma pancada monstruosa, era tal trairão, o bichão saiu tomando linha da minha curado 200 travada com linha 40 libras e dedão no carretel, ele tomou cerca de 20 metros de linha e foi de um remanso ao outro sem dar nenhuma parada, o guia sempre muito calado, soltou a primeira frase: Esse é trairão e dons bons, o bichão fez a volta na ilha de pedras e começou a tomar linha no sentido contrário heheheh, não deu outra, acho que encontrou sua casa e a boca do bicho arrebentou, eu estava usando uma garatéia super reforçada e a danada segurou a bronca, pena que o monstro escapou, no arremesso seguinte o filhote de trairão atacou a mesma isca, pelo menos serviu de consolo, já que foi o único trairão que consegui embarcar, os outros 4 que fisguei conseguirão se soltar.
Trairão, filhote
No arremesso seguinte meti a isca lá na boca da corredeira, mal a isca tocou na água e uma bicuda imensa grudou a isca, foi salto e correria pra todo lado, a bicha briga muito e pula muito, gostei muito de pegar esse peixe.
Bicudona das boas, pesou em média 4 kilos
Mais foto
Mais uma da bicudona que tirou meu trauma por ter perdido o trairão bitelo
na descida do rio ainda fisgamos mais algumas bicudas e mais algumas cachorras de pequeno porte, a pescaria foi muita agradável, principalmente na parte da tarde
Cachorra
A noite fomos atrás dos peixes de couro, Juba fisgou uma Pirarara de 12 kilos e depois mais umas 5 de pequeno porte, eu tomei um material emprestado e consegui fisgar algumas baby-piras que apesar de pequenas dão bastante trabalho.
Juba e a maior da pescaria
Juba
Eu com meu filhotinho
No 3º e 4º dia a pescaria foi sem surpresas, conseguimos mais alguns tucunarés de tanto insistir neles, alguns na superfície, Eduardo perdeu outro trairão monstro e no 4 dia fisgamos bons tucunarés, eu fisguei meu maior tucuna no último dia, tinha mais de 3 kilos, era realmente lindo
Tucunão dos bons
Mais outro
Ainda fisgamos muitas piranhas, umas na casa dos 2 kilos ou mais, detonaram várias iscas nossas, consegui ainda fisgar 2 matrinxãs mais as danadas escaparam, fica pra próxima.
Piranha do Xingú
Com isso finalizamos a nossa pescaria, que pode não ter sido das melhores em termos pescatícios, mais foi uma aventura sem par, foram muitas gargalhadas, muita situações engraçadas, muito sofrimento e tudo mais que faz parte de uma aventura desse porte, isso sem falar no retorno que não foi nada agradável rsr.
A galera
A despedida da ilha
A borboletas dão o espetáculo
O último por do sol do Rio Xingú, maravilhoso
O retorno, na balsa
Depois que saimos de São Felix, entramos noite a fora rodando pela estrada de chão, nossa previsão de chegada era de 330 da manhã em Curionópolis, mas lá pelas 2 da magruda o Carro quebrou, passamos a noite na estrada e todos dormimos onde podíamos, passei um frio da p... hehehehe.
Já era dia e o socorro não vinha
Depois de muitas horas esperando o socorro chegou, colocamos a caminhote encima do caminhão e seguimos viagem, a canseira foi grande.
Caminhonete encima do bruto e puchando o barco
Chegamos na casa do Wartão 14:00 ainda deu tempo de pegar um rango caprichado e de dar uma bela descançada.
Forga
Ainda ficamos mais um dia em Curionópolis e pegamos o trem de retorno na terça feira, todo mundo estava morto e como ninguém é de ferro, zuamos nosso amigão de leve, Eduardo os caras que mandaram eu colocar a foto aqui hehehehehe.
Eduardo dormindo no trem hahahhaha
Foi isso galera, um PDI dos bons com uma galera que não foge da raia, os caras topam qualquer parada e não tem frescura, todo mundo se lascou um pouco, mas a amizade sempre prevaleceu.
Ficamos 4 dias numa ilha acampados com apenas o básico, o´Sérgio sempre fazia um peixinho assado pra gente e um arrozinho, foi o suficiente para vencermos a semana de pesca.
Agradecimentos especiais para todos
Eduardo, que me chamou para ir com a galera nesta aventura, o cara é gente boa, mais não pega nada hahahahahaha, brincadeira o cara manja e é um mãe amigão espero revelo em breve.
Juba, o muleuqe é Dez, me deu toda a assistência e me cedeu sua casa para eu pousar em São Luis, me ajudou com o material que faltava e sempre estava disposto a ajudar, foi meu parceiro de barco, o cara é 10.
Sérgião, o cara é bom, pescou mais que todo mundo apesar de ser o menos experiente, fez o rango pra galera e sempre estava disposto a fazer qualquer trabalho, gente boa pra caramba, sem falar que quando o negócio era piada, ele sempre era o primeirão a contar uma.
Wartão, o véio é gente boa demais, nos deu todo apoio, no ajudou com a logistica e foi a peça fundamental da nossa pescaria, sem ele nada disso teria acontecido, o cara é 10, sem comentários.
Edinho e Rodrigo, dois muleques que foram conosco na pescaria, mulecada gente boa que não tem frescura e foram sempre muito bacanas e educados com todos, vlaeu mulecada.
Dona Edina, a mãe do Juba, me deu toda assistência em sua casa e sempre estava disposto a fazer um belo almoço pra matar nossa fome, gente da melhor qualidade.
Alessandro, gente boa, esse gosta de farra, contagiou todo mundo com sua alegria por ter concluido em primeiro lugar o curso na faculdade, fez até programa de TV com a Luisa Mel hehehhe, valeu camarada.
Sr. Roberto, apesar de não ter tido tempo de conversar com ele, é o cabeça da casa, e logo de cara me deixou a vontade, isso é fundamental para que possamos ficar relaxados na casa dos amigos, Valeu Roberto.
Valeu galera.
Infelizmente não pude falar quie íamos para essa pescaria devido aos fatos ocorridos, foi tudo de última hora e só ficou tudo certo no dia 04/07, mas da próxima procuraremos avisar com antecedência.
Obs: Fiz na correira o relato, nem revisei, me perdoem os vários erros de portugues.
Abração