É pessoal, pelo que vejo minhas estórias de pescarias, estão agradando, então, quem assiste o programa A PRAÇA É NOSSA, sabe que nele há dois humoristas que dizem:
"QUEM NÃO TEM DINHEIRO CONTA ESTÓRIA"e
"GOSTO DAS COISAS EXPLICADINHAS, NOS SEUS MI... NIMOS DETALHES"
É notório, que sempre me utilizo desta segunda, para contar meus causos e lá vaí mais um:
Como se fosse novidade... lá estava eu a alguns anos atrás, sabem onde?
Adivinhem...
No local chamado:Recanto do Sabiá.
Ele tem uma grande extensão, lá na Represa Capivari... pô entreguei.
Paciência, então, por sua extensão, tem inúmeros pesqueiros e na época, um deles não era utilizado, pois era preciso muito trabalho para prepará-lo e depois pescar.
Num sábado, resolvi encarar o problema e passei a manhã toda para deixá-lo no "jeito" e até outros pescadores, quando passavam por perto, tiravam aquele "sarrinho"...
E aí Marcão, você é mesmo um sofredor, cara!
Depois que terminei, coloquei uma cadeira e o guarda-sol no local, senão, algum espertinho podia se aproveitar...
Subi várias vezes até o carro, para buscar a 'TRALHARADA' de pescaria, pois a distância era de uns 20metros morro acima e quando terminei, suava por todos os poros.
Era hora do almoço, então fui á lanchonete do local almoçar e depois, fui tirar uma soneca no carro, mesmo porque, a tarde, o sol de verão batia de frente no pesqueiro e não dava para aguentar o calor.
De tardezinha, voltei á lanchonete fiz um lanche, bati um papo com os demais e fui para o pesqueiro, levando o refletor a gás e a lanterna. Lá chegando, lancei as linhas na água, usando bicho da laranja como isca.
As tilápias começaram a entrar, mais a maioria pequenas e eram devolvidas.
Anoiteceu, ascendi e regulei a luz do refletor, reforcei a ceva e mãos á obra...
Volta e meia, entrava uma tilápia de bom porte, porem havia uma das varas, que não tinha nenhuma ação, por sinal a mais comprida, tinha uns 4, 00 metros.
Atento ás varas mais curtas, de repente observei um movimento na pena daquela comprida, dei a fisgada... nada.
Troquei os bichos da laranja e a armei novamente.
Não demorou muito, novamente outra ação, lá fui eu de novo, só que desta vêz, a linha de minha vara correu sobre outra e o anzol engatou na ponteira e 1a emenda de outra vara. Achei ser apenas um enrosco. Que nada, as linhas correram para o meio do pesqueiro e percebi que um peixe estava brigrando no fundo e não cedia.
Foram poucos minutos que pareciam uma eternidade, até que o "bicho" cedeu, era uma tilápia, que vinha pranchando na flor da água, batendo suas nadadeiras laterais e aquela "bocona" aberta.
Logo ela encostou no barranco, então, quiz pegar o passaguá... cadê?
Tinha esquecido no carro.
Diante disso, puchei a linha devagarinho e quando ela estava bem pertinho, dei um puxão na linha e ela foi parar debaixo da cadeira.
Num movimento rápido, tirei a cadeira de lado e me joguei em cima daquele trofeu, consegui imobilizá-la, depois introduzindo o dedo indicador na sua boca, prendi por fora com o pelegar... tava na mão, era só colocá-la no samburá.
Gente, foi a maior tilápia que já pesquei lá no Capivari, tinha 50cm de comprimento, por 30cm de altura e 20cm de grossura, pesou 2.850kg e de recordação tenho uma foto.
Bom para finalizar, no dia seguinte antes de voltar para casa, fiz a asneira de mostrar minha pescaria aos demais, sabem o que aconteceu?
Por um bom tempo, não consegui mais usar aquele pesqueiro, sempre tinha um espertinho no local.
"QUEM NÃO TEM DINHEIRO CONTA ESTÓRIA"e
"GOSTO DAS COISAS EXPLICADINHAS, NOS SEUS MI... NIMOS DETALHES"
É notório, que sempre me utilizo desta segunda, para contar meus causos e lá vaí mais um:
Como se fosse novidade... lá estava eu a alguns anos atrás, sabem onde?
Adivinhem...
No local chamado:Recanto do Sabiá.
Ele tem uma grande extensão, lá na Represa Capivari... pô entreguei.
Paciência, então, por sua extensão, tem inúmeros pesqueiros e na época, um deles não era utilizado, pois era preciso muito trabalho para prepará-lo e depois pescar.
Num sábado, resolvi encarar o problema e passei a manhã toda para deixá-lo no "jeito" e até outros pescadores, quando passavam por perto, tiravam aquele "sarrinho"...
E aí Marcão, você é mesmo um sofredor, cara!
Depois que terminei, coloquei uma cadeira e o guarda-sol no local, senão, algum espertinho podia se aproveitar...
Subi várias vezes até o carro, para buscar a 'TRALHARADA' de pescaria, pois a distância era de uns 20metros morro acima e quando terminei, suava por todos os poros.
Era hora do almoço, então fui á lanchonete do local almoçar e depois, fui tirar uma soneca no carro, mesmo porque, a tarde, o sol de verão batia de frente no pesqueiro e não dava para aguentar o calor.
De tardezinha, voltei á lanchonete fiz um lanche, bati um papo com os demais e fui para o pesqueiro, levando o refletor a gás e a lanterna. Lá chegando, lancei as linhas na água, usando bicho da laranja como isca.
As tilápias começaram a entrar, mais a maioria pequenas e eram devolvidas.
Anoiteceu, ascendi e regulei a luz do refletor, reforcei a ceva e mãos á obra...
Volta e meia, entrava uma tilápia de bom porte, porem havia uma das varas, que não tinha nenhuma ação, por sinal a mais comprida, tinha uns 4, 00 metros.
Atento ás varas mais curtas, de repente observei um movimento na pena daquela comprida, dei a fisgada... nada.
Troquei os bichos da laranja e a armei novamente.
Não demorou muito, novamente outra ação, lá fui eu de novo, só que desta vêz, a linha de minha vara correu sobre outra e o anzol engatou na ponteira e 1a emenda de outra vara. Achei ser apenas um enrosco. Que nada, as linhas correram para o meio do pesqueiro e percebi que um peixe estava brigrando no fundo e não cedia.
Foram poucos minutos que pareciam uma eternidade, até que o "bicho" cedeu, era uma tilápia, que vinha pranchando na flor da água, batendo suas nadadeiras laterais e aquela "bocona" aberta.
Logo ela encostou no barranco, então, quiz pegar o passaguá... cadê?
Tinha esquecido no carro.
Diante disso, puchei a linha devagarinho e quando ela estava bem pertinho, dei um puxão na linha e ela foi parar debaixo da cadeira.
Num movimento rápido, tirei a cadeira de lado e me joguei em cima daquele trofeu, consegui imobilizá-la, depois introduzindo o dedo indicador na sua boca, prendi por fora com o pelegar... tava na mão, era só colocá-la no samburá.
Gente, foi a maior tilápia que já pesquei lá no Capivari, tinha 50cm de comprimento, por 30cm de altura e 20cm de grossura, pesou 2.850kg e de recordação tenho uma foto.
Bom para finalizar, no dia seguinte antes de voltar para casa, fiz a asneira de mostrar minha pescaria aos demais, sabem o que aconteceu?
Por um bom tempo, não consegui mais usar aquele pesqueiro, sempre tinha um espertinho no local.
