Combinamos uma pescaria daquelas que é na pressão, pressão do trabalho e das coisas do cotidiano que vão enchendo e se você não fizer uma coisa que gosta para tirar o stress, você pira! Cheguei em Campina Grande na quinta e trabalhei o dia todo. Quando fui chegar em casa, já umas 19 horas, o Edson estava me esperando com Eduardo para arrumarmos as tralhas e partirmos. Assim foi feito, pegamos a estrada ainda sem local definido de onde seria a pescaria. Estávamos em dúvida entre Engenheiro Ávidos, que seria mais perto e menos gastos ou Castanhão onde gastaríamos mais, mas onde o peixe é mais certo. Fomos andando rumo ao Sertão na intenção de varar a noite e chegarmos ao ponto de pesca de madrugada, aproveitando o dia todo de pescaria e quando chegamos em Patos-PB, tomamos umas geladas para poder decidir... como todo bêbado fica rico decidimos ir para o Castanhão! Na ocasião de estarmos os 3 em um barco de 4, 20 metros, fomos pescar sem guia, vez que os meus parceiros tinham GPS com pontos marcados e já temos uma experiênciazinha naquele açude.
Chegamos na beira dágua as 5 da manhã e caímos nos pontos conhecidos. No quarto arremesso Edson engata logo um Tucuna de bom tamanho e logo pensamos que a pescaria seria das melhores, porém fomos batendo e nada de grande saía. Vários pontos bons e nada, só furibas... daí já viram: 3 caras muito opniosos, teimosos que só a gota dentro de um barco pequeno e num dia fraco de peixe! Kkkkkkkkkkkkkk a cada 5 minutos era um debate, uma arenga, uma ecrenca... era de um jeito que nem os GPS’s dos caras concordavam! Colocava os pontos de um no outro e a rota alterava! Rsrsrsrsr sei não... e fomos insistindo. No fim das contas foi uma pescaria de altos e baixos com alguns peixes bons isolados e poucas ações dos grandões, mas fomos assim mesmo, tirando leite de pedra e arrancando um aqui e outro ali. No segundo dia insistimos em lugares mais longes, passamos mais tempo navegando do que pescando efetivamente. Em um desses pontos, encontramos um córrego onde tivemos algumas ações boas, mas poucos embarcados. Voltamos meio conformados que a pescaria ia ser aquilo ali mesmo. Chegando perto de onde subiríamos o barco e insistimos mais, daí saíram alguns já criados. Peguei um bom e logo em seguida Edson ferrou um maior ainda que abriu sua garatéia 4X. Nesse momento o Edu já estava com o material desmontado e guardado. Por sorte dele havia uma vara reserva minha montada. Edu jogou uma bomber de 16 CM no ponto onde Edson havia perdido o peixe e o animal entrou. Quando o peixe chegou ao barco, estava com um rasgo inchado em cima da cabeça indicando onde o anzol de Edson havia entrado e aberto. Isso já era quase 18 horas e o dia estava escurecendo.
No terceiro dia combinamos com o Guia Gilmar e fomos para o açude. A ideia era tentar ir nos pontos que não achamos devido aos GPS´s loucos dos caras e ver no que dava. Porém ao chegar na beira do açude, vimos que o vento estava levantando ondas muito altas e decidimos fazer uma pescaria mais perto, nos “secret point´s” do Gilmar. Pescamos apenas 1 hora, pois o vento não deixava, mas foi o suficiente para Edson pegar o seu bitelo e uma piranha graúda.
E foi isso gente, umas 500 latas de cerveja, boa conversa, boas encrencas e alguns bitelos... deu para recuperar a vontade de trabalhar e seguir em frente. Temos que ir treinando pois a nossa viagem da Amazônia está chegando. Nesta pescaria, testamos algumas de nossas iscas gigantes para ir se acostumando. Seguem abaixo as fotos:
É isso galera, a pescari foi difícil, a farra foi boa e como sempre digo, Valeu a pena!
Abração a todos!