Desculpe o atraso no relato, mas a falta de grandes capturas e a frustração na quantidade de peixes me deixaram desmotivado em relatar. Mas, como não posso ser egoísta e pensar apenas em mim, e sei que tem pessoas aqui no fórum que gostariam de saber um pouco mais sobre os pontos de pesca de nossa região resolvi relatar.
No domingo 08/02/2009, eu, Felipe Brito e DiegoHAM nos preparávamos para irmos em busca dos Tucunarés-amarelos da Barragem de Gramame-mamuaba a qual abastece nossa cidade. Tínhamos tudo em mente para pescaria e o almoço (churrasco), mas incrivelmente esqueci de levar a carne! Já viram né?! Tudo organizado, isopor, carvão e cadê a carne? Rsrsrs... Mas comida era um mero detalhe, pescador que é pescador ‘’passa fome’’ sem problemas. Por volta das 06h00min pegamos a estrada, atípico este horário (tarde), pois iríamos entrar pela propriedade do Sr. Aguinaldo dono do pesque e pague Mata d’água e assim precisamos da porteira aberta para chegar às margens, o que ocorreria só por volta das 07h00min, chegando cuidados de colocar o barco na água e começamos a navegar. Iniciaríamos pescando em gramame e só após o almoço partiríamos para mamuaba atravessando o canal.
No inicio da manha os tucunarés se mostraram bastante ativos, com fortes explosões na flor d’água além de um belo casal protegendo os pequenos alevinos, uma cena belíssima, relatada com ênfase pelo Felipe e Diego.
Gramame:


Navegando:



Estrutura:

Tucunarés:



Arma de combate:

O guarda-sol:

Excelente idéia do Diego para se proteger do sol.
Na hora do almoço a fome apertou não tendo alternativa compramos alguns micro-camarões na beira da barragem, mas nossa criatividade fez deste um cardápio variado: Sahimi (Camarão cru), camarão cozido na latinha de cerveja e camarão no espeto:





Terminamos essa aventura em busca dos bocudos na barragem, uma expedição frustrada uma vez que a pesca predatória acabou com a barragem. Pois além de ‘’covos’’ (armadilha para camarão) em volta de toda a barragem impossibilitando muitas vezes o arremesso de iscas com barbela ou jig’s, as inúmeras redes que só em gramame contamos cinco, o que poderia ser um pesqueiro fantástico e próximo está quase acabado e os peixes que não acabaram, minha pouca experiência de campo e teórica posso assegurar que não são os mesmos, pois o tucunaré é difícil de bater em rede, mas em compensação ele foge do local próximo a ela e fica ‘’cismado’’, devido a essa ação humana predatória descontrolada e inconsciente.
Habeas Fish:



Mas como alguns amigos dizem por aqui, melhor um dia ruim de pescaria a um ótimo dia de trabalho. Só espero que um dia meu filho possa pescar em um bom local que não seja particular, mas este meu otimismo talvez não condiga com a nossa realidade, por tanto, aproveitem em quanto temos e soltem...