Na ocasião estava acompanhado de amigos de São Paulo, Ismar e Conrado, antigos companheiros de gravações pela Amazônia e Pantanal. O guia era o Auricélio, como não poderia deixar de ser.
Para relembrar os velhos tempos, minha função era apenas gravar, mesmo porque pescar em três é inviável. O resultado vocês verão brevemente...
Pois bem, apesar da chuva que teimava em nos visitar, fizemos uma boa pescaria durante os quatro dias que ficamos no rio.
É bem verdade que o rio Cunhaú sofre os efeitos da depredação, com redes, tarrafas e mergulho, mas acreditamos que ainda temos um tempinho para desfrutá-lo. O triste é que somos impotentes para parar tal processo, e não temos competência nem capacidade de fazer alguma coisa em benefício do rio...
Mesmo assim o pessoal ficou maravilhado, haja visto que os mangues do sul já foram para o saco faz muito tempo...
Começamos a pescar nas galhadas, mas logo vimos que os peixes não estavam nesse tipo de estrutura, devido a quantidade de cardumes de sardinhas no rio. Assim, não havia motivo para estarem na beirada, estavam concentrados no meio do rio e atacando as iscas no fundo.
À exceção de dois xaréus, que foram capturados com iscas de meia água, a “Alie Magnetic”, o restante foi capturado com camarões artificiais Maré, com Jig head, e JJ de 25 a 30 gramas.
As varas mais pesadas, cujo objetivo era os camurupins, praticamente não foram usadas, apenas com um xaréu e isca de meia água, já falado acima.
O restante foi capturado com varas para até 17 lbs, carretilhas perfil baixo e linha multifilamento 30 libras, inclusive o maior exemplar da pescaria, um estupendo robalão de 10 kg.
Fiquem agora com algumas fotos dessa pescaria, maiores detalhes vocês verão em vídeo brevemente...


















