A primeira vez que pesquei no rio Cunhaú foi em março de 2006, com o Alexandre e o Blatt. Praticamente não pegamos nada, mas para pescar robalos é preciso conhecer o rio, seus pontos e respectivas marés, para obtermos bons resultados. Isso só se consegue pescando, estando sempre no rio, além de aproveitar as experiencias dos amigos, claro!
Em abril de 2006 o Auricélio colocou o barco na água, e o Blatt um pouco depois, em julho, se não me engano.
Pois bem, pesquei até setembro, quando tive que ir para São Paulo, onde fiquei por tres meses. De abril a setembro não houve uma pescaria sequer que tenha me decepcionado. Assim, quando voltei de São paulo em 30/11/2006, achei que iria arregaçar no verão, com a entrada de grandes robalões.
A primeira pescaria que fiz depois que voltei foi com os amigos Alfio e Auricélio, em 27/28 de dezembro. Fiquei surpreso com a falta de ações, mas como pescaria é assim mesmo, achei que era uma das tais excessões. Voltei a pescar lá depois disso, a última foi sábado passado, dia 13/01. A mesma coisa!
Resumindo: De abril a setembro tivemos muitas acões, tanto com iscas de superfície como com iscas de meia água e fundo, mas não vimos nenhum peixe grande. De dezembro até hoje diminuiram muito as açoes, mas já perdemos vários robalões com estouro de linhas e fuga para as galhadas, mas só sofremos ataques em iscas de meia água e fundo. As de superfície foram totalmente ignoradas.
A que se deve isso? Será que o calor nessa época do ano no nordeste inibe o peixe de subir à superfície, ficando só na meia água e fundo? E porque diminuiram de quantidade e aumentaram de tamanho?
Não sou robaleiro e tenho pouca experiencia nesse tipo de pesca por aqui, por isso pergunto aos amigos mais experientes o que pode/deve estar acontecendo?
Abs,