Fonte: BOL
O passeio às piscinais naturais da Pajuçara, na orla de Maceió, sempre excluíram deficientes físicos e pessoas com dificuldade de locomoção, a exemplo de idosos e obesos. O problema era a falta de um meio de transporte adequado para levar este tipo de turista ao local. Entretanto, um projeto inédito no país adaptou as jangadas, responsáveis pelo translado, e mudou o perfil dos visitantes de um dos passeios turísticos mais tradicionais do Estado de Alagoas.
Na última terça-feira (22), após seis meses do lançamento experimental de um primeiro barco, foi lançada ao mar a segunda jangada acessível. Um terceiro e último barco, o “Acessibilidade 3”, ficará pronto em outubro para atender, diariamente, a todos que quiserem fazer o passeio às piscinas naturais na capital alagoana.
Graças às jangadas, pessoas que não conheciam as piscinas naturais agora podem passar a frequentar o local. “Foi emocionante, uma verdadeira sensação de liberdade”, contou, emocionado, o tetraplégico Guilherme Vasconcelos, 38, integrante da primeira viagem da “Acessibilidade 2”, na terça-feira.
Ele relata que ficou tetraplégico após um acidente enquanto praticava ginástica, aos 24 anos de idade, e por isso nunca tinha visitado as piscinas naturais. “Sem dúvida essa iniciativa é importante para nós, deficientes, pois temos pouquíssimas opções de lazer na cidade”, queixou-se.
Autor do projeto pioneiro no país que criou a jangada acessível a deficientes, o carioca Jorge Luiz, arquiteto e urbanista ergonomista, explica que levou um ano entre a ideia e a conclusão do primeiro barco. “Esse projeto foi feito na verdade a três mãos. Além de mim, precisava de um construtor de jangadas e um deficiente que apontasse as necessidades dessas pessoas. Graças a eles os projetos foram concluídos com êxito”, explicou, citando que contou com o apoio da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas e de empresas privadas do Estado para transformar a ideia em realidade.
O custo da jangada ficou em R$ 7.500, cerca de 10% a mais que o valor de uma jangada normal. “O valor não é alto, e a jangada obedece a todas as normas técnicas de navegação. O projeto precisava adaptar espaços, por meio de conceitos ergonômicos, que foram definidos. Outra coisa importante que fizemos foi manter o preço cobrado normalmente pelo passeio: R$ 20”, contou.
O construtor das jangadas Sidney Cícero da Silva, conhecido como Dinho, conta que para construir o novo barco precisou fazer algumas adaptações, que fizeram a construção demorar alguns dias a mais. “O barco é mais largo, não tem o buraco na entrada. Além disso, nesse novo barco, uma cadeira de rodas é encaixada e presa perfeitamente. Numa jangada normal, não há onde amarrar”, explicou.
Após a conclusão dos estudos, a jangada foi construída com 6, 45 metros de comprimento e 1, 98 metro de largura. O barco pode comportar no máximo seis pessoas, sendo duas delas presas em cadeiras de rodas.
Responsável pelo controle dos passeios, a Secretaria Municipal de Promoção do Turismo comemorou a iniciativa. “Essas jangadas são essenciais para o nosso turismo, pois acrescentam um público até então excluído. Foi preciso também capacitar os jangadeiros, no receptivo a esse perfil de turista. Todos os anos eles passam por esse tipo de treinamento”, explicou a secretária adjunta do Turismo de Maceió, Cláudia Paiva.
O passeio às piscinais naturais da Pajuçara, na orla de Maceió, sempre excluíram deficientes físicos e pessoas com dificuldade de locomoção, a exemplo de idosos e obesos. O problema era a falta de um meio de transporte adequado para levar este tipo de turista ao local. Entretanto, um projeto inédito no país adaptou as jangadas, responsáveis pelo translado, e mudou o perfil dos visitantes de um dos passeios turísticos mais tradicionais do Estado de Alagoas.
Na última terça-feira (22), após seis meses do lançamento experimental de um primeiro barco, foi lançada ao mar a segunda jangada acessível. Um terceiro e último barco, o “Acessibilidade 3”, ficará pronto em outubro para atender, diariamente, a todos que quiserem fazer o passeio às piscinas naturais na capital alagoana.
Graças às jangadas, pessoas que não conheciam as piscinas naturais agora podem passar a frequentar o local. “Foi emocionante, uma verdadeira sensação de liberdade”, contou, emocionado, o tetraplégico Guilherme Vasconcelos, 38, integrante da primeira viagem da “Acessibilidade 2”, na terça-feira.
Ele relata que ficou tetraplégico após um acidente enquanto praticava ginástica, aos 24 anos de idade, e por isso nunca tinha visitado as piscinas naturais. “Sem dúvida essa iniciativa é importante para nós, deficientes, pois temos pouquíssimas opções de lazer na cidade”, queixou-se.
Autor do projeto pioneiro no país que criou a jangada acessível a deficientes, o carioca Jorge Luiz, arquiteto e urbanista ergonomista, explica que levou um ano entre a ideia e a conclusão do primeiro barco. “Esse projeto foi feito na verdade a três mãos. Além de mim, precisava de um construtor de jangadas e um deficiente que apontasse as necessidades dessas pessoas. Graças a eles os projetos foram concluídos com êxito”, explicou, citando que contou com o apoio da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas e de empresas privadas do Estado para transformar a ideia em realidade.
O custo da jangada ficou em R$ 7.500, cerca de 10% a mais que o valor de uma jangada normal. “O valor não é alto, e a jangada obedece a todas as normas técnicas de navegação. O projeto precisava adaptar espaços, por meio de conceitos ergonômicos, que foram definidos. Outra coisa importante que fizemos foi manter o preço cobrado normalmente pelo passeio: R$ 20”, contou.
O construtor das jangadas Sidney Cícero da Silva, conhecido como Dinho, conta que para construir o novo barco precisou fazer algumas adaptações, que fizeram a construção demorar alguns dias a mais. “O barco é mais largo, não tem o buraco na entrada. Além disso, nesse novo barco, uma cadeira de rodas é encaixada e presa perfeitamente. Numa jangada normal, não há onde amarrar”, explicou.
Após a conclusão dos estudos, a jangada foi construída com 6, 45 metros de comprimento e 1, 98 metro de largura. O barco pode comportar no máximo seis pessoas, sendo duas delas presas em cadeiras de rodas.
Responsável pelo controle dos passeios, a Secretaria Municipal de Promoção do Turismo comemorou a iniciativa. “Essas jangadas são essenciais para o nosso turismo, pois acrescentam um público até então excluído. Foi preciso também capacitar os jangadeiros, no receptivo a esse perfil de turista. Todos os anos eles passam por esse tipo de treinamento”, explicou a secretária adjunta do Turismo de Maceió, Cláudia Paiva.