por Fonte: UOL - Ciência e Saúde
Um terço dos recifes de corais em todo o mundo está ameaçado de extinção, de acordo com o primeiro levantamento global feito com objetivo de determinar seu status de conservação. Os resultados do estudo foram publicados nesta quinta-feira pela "Science Express".
O estudo foi realizado pela Global Marine Species Assessment (GMSA) - iniciativa da União Mundial para a Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e da Conservação Internacional (CI).
Os recifes de coral são o habitat de mais de 25% das espécies marinhas, constituindo o ecossistema marinho com maior diversidade biológica.
O aquecimento global, a poluição e a pesca predatória são as principais ameaças aos recifes, segundo o levantamento
[url=http://cienciaesaude.uol.com.br/album/080710corais_album.jhtm?abrefoto=14]VEJA OUTRAS FOTOS DE CORAIS[/url]
Os pesquisadores identificaram como principais ameaças aos corais as mudanças climáticas e as alterações locais decorrentes da pesca predatória, além do declínio na qualidade das águas resultante da poluição e da ocupação desenfreada da zona costeira.
As mudanças climáticas aumentam a temperatura da água e a intensidade da radiação solar, o que leva a descoloração e doenças que, com freqüência, acarretam a mortalidade em massa dos corais.
Importância
Corais de águas rasas têm uma relação simbiótica com algas microscópicas que vivem em seus tecidos e fornecem aos corais nutrientes essenciais, além do colorido característico. Quando há estresse, como a elevação da temperatura, eles adquirem uma aparência esbranquiçada e ficam mais vulneráveis a ataques de doenças.
Os pesquisadores prevêem que a acidificação dos oceanos será outra séria ameaça aos recifes de coral. Como os oceanos absorvem volumes cada vez maiores de dióxido de carbono da atmosfera, a acidez da água aumenta e o pH diminui, o que prejudica gravemente a capacidade de os corais construírem seus esqueletos.
Os recifes de corais são habitats de peixes e de outras espécies de vida marinha importantes para as comunidades costeiras. Ajudam, também, a proteger cidades litorâneas de inundações causadas por tempestades tropicais.
ABROLHOS: MAIS RECIFES
Cientistas de três instituições anunciam a descoberta de uma grande área de recifes de coral e outros ambientes marinhos até então desconhecidos em Abrolhos
[url=http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/2008/07/09/ult4477u810.jhtm]LEIA MAIS[/url]
Os mais ameaçados
Os corais "staghorn", ou chifre-de-veado (Acropora cervicornis), são os que enfrentam o maior risco de extinção, com 52% das espécies listadas como ameaçadas.
A região do Caribe tem a mais alta concentração de corais ameaçados, incluindo o famoso coral "elkhorn" ou "chifre de alce" (Acropora palmata) listado como "criticamente ameaçado".
O chamado "Triângulo do Coral", região de alta biodiversidade localizada no arquipélago Indo-Malaio-Filipino do oeste do Pacífico, tem as mais altas proporções de espécies "vulneráveis" e "quase-ameaçadas" da região do Indo-Pacífico, em grande parte pelas pessoas que vivem na região.
Corais dos gêneros Favia e Porites foram considerados os menos ameaçados por serem mais resistentes a descoloração e doenças.
Os pesquisadores afirmam que não há informação suficiente sobre outras 141 espécies para permitir uma avaliação completa.
Um terço dos recifes de corais em todo o mundo está ameaçado de extinção, de acordo com o primeiro levantamento global feito com objetivo de determinar seu status de conservação. Os resultados do estudo foram publicados nesta quinta-feira pela "Science Express".
O estudo foi realizado pela Global Marine Species Assessment (GMSA) - iniciativa da União Mundial para a Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e da Conservação Internacional (CI).
Os recifes de coral são o habitat de mais de 25% das espécies marinhas, constituindo o ecossistema marinho com maior diversidade biológica.
O aquecimento global, a poluição e a pesca predatória são as principais ameaças aos recifes, segundo o levantamento
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Os pesquisadores identificaram como principais ameaças aos corais as mudanças climáticas e as alterações locais decorrentes da pesca predatória, além do declínio na qualidade das águas resultante da poluição e da ocupação desenfreada da zona costeira.
As mudanças climáticas aumentam a temperatura da água e a intensidade da radiação solar, o que leva a descoloração e doenças que, com freqüência, acarretam a mortalidade em massa dos corais.
Importância
Corais de águas rasas têm uma relação simbiótica com algas microscópicas que vivem em seus tecidos e fornecem aos corais nutrientes essenciais, além do colorido característico. Quando há estresse, como a elevação da temperatura, eles adquirem uma aparência esbranquiçada e ficam mais vulneráveis a ataques de doenças.
Os pesquisadores prevêem que a acidificação dos oceanos será outra séria ameaça aos recifes de coral. Como os oceanos absorvem volumes cada vez maiores de dióxido de carbono da atmosfera, a acidez da água aumenta e o pH diminui, o que prejudica gravemente a capacidade de os corais construírem seus esqueletos.
Os recifes de corais são habitats de peixes e de outras espécies de vida marinha importantes para as comunidades costeiras. Ajudam, também, a proteger cidades litorâneas de inundações causadas por tempestades tropicais.
ABROLHOS: MAIS RECIFES
Cientistas de três instituições anunciam a descoberta de uma grande área de recifes de coral e outros ambientes marinhos até então desconhecidos em Abrolhos
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Os mais ameaçados
Os corais "staghorn", ou chifre-de-veado (Acropora cervicornis), são os que enfrentam o maior risco de extinção, com 52% das espécies listadas como ameaçadas.
A região do Caribe tem a mais alta concentração de corais ameaçados, incluindo o famoso coral "elkhorn" ou "chifre de alce" (Acropora palmata) listado como "criticamente ameaçado".
O chamado "Triângulo do Coral", região de alta biodiversidade localizada no arquipélago Indo-Malaio-Filipino do oeste do Pacífico, tem as mais altas proporções de espécies "vulneráveis" e "quase-ameaçadas" da região do Indo-Pacífico, em grande parte pelas pessoas que vivem na região.
Corais dos gêneros Favia e Porites foram considerados os menos ameaçados por serem mais resistentes a descoloração e doenças.
Os pesquisadores afirmam que não há informação suficiente sobre outras 141 espécies para permitir uma avaliação completa.
