Felizmente hoje em dia com o desenvolvimento da pesca esportiva está sendo criada uma consciência preservacionista em muitos pescadores amadores e também no pescador artesanal que acaba virando guia de pesca.
Contudo o pior é a falta de fiscalização tanto nos mercados e feiras livres onde se encontra, por exemplo linguados de 1 palmo, bem como nas traineiras e atuneiros que varrem as nossas baias como ocorre aqui no Rio.
A Flórida, hoje uma meca em termos de pesca esportiva, só conseguiu este status devido ao banimento da pesca de arrasto em algumas áreas, permitindo assim a recuperação dos cardumes e empreendendo políticas de cotas.
Existem iniciativas independentes como a ong http://www.tarbone.org/ captaneada pelo lendário flyfisherman americano Stu Apte, que se ocupa do desenvolvimento de estudos reprodutivos e migratórios de duas das espécies mais esportivas, o tarpon e o bonefish.
Aqui no Brasil há a iniciativa louvável da UFSC que já consegue reproduzir o robalo com sucesso e parece que também o linguado. O ideal é que se desenvolvessem pesquisas com outros peixes tais como o tarpon, o pampo e outros que permitissem a recuperação de ecossistemas de mangues e estuários através da pesca esportiva, com a paricipação fundamental da população local, sem a qual tal iniciativa não tem como vingar.
As possibilidades de desenvolvimento de uma economia sustentável neste segmento são imensas, basta ver a infinidade de subprodutos a ela associada (ecoturismo, mercado náutico, equipamentos).
Abraços!!!
Maior o desafio, melhor a conquista.