Bom dia, pessoal!
Acabei de ler a revista e quero dar os parabéns ao Miudinho pela bela reportagem. Devagar e sempre chegamos lá...
Como já tinha dito antes, estou começando uma nova fase, deixando as gravações para retornar aos bons tempos de pescador. Apesar de meio enferrujado, nada como a prática para "azeitar" as juntas...
Fui convidado pelo Alexandre para participar, juntamente com o Blatt, de uma pescaria em Cunhaú, para tentarmos pegar alguns camurins para completar a matéria que já estava na revista.
Seria a primeira vez que eu iria usar linha de multifilamento, sempre "torci o nariz" para elas.
Ganhei essa linha (Power Pro Amarela) do amigo Alfio, de São Paulo, quando esteve em Natal em dezembro passado, pescando com o Auriça.
Assim, o equipamento usado foi uma vara G-Loomis de 17 lbs, 5.6", cabo "Pistol Grip", feita pelo Gregório, linha multi 30 lbs, líder de fluorcarbono 0,60 mm, e como isca principal adotei nessa pescaria uma Long-A 15A, cor "Mãe da Pérola" LS1. Como "máquina de guerra", minha velha Cronarch, temida pelos tucunarés da amazônia. Estava mal intencionado. Isca grande, peixe grande.
O dia estava chuvoso e o rio sujo. Como consequência, poucas ações.
Antes de entrar no barco comecei a ouvir as gozaçôes do Carlos, pois em uma mensagem anterior, colocada aqui no fórum, tinha postado que se não pegasse um peixe grande na primeira pescaria, mudaria de nome. A diversão dele passou a ser me escolher um novo nome. "Lilica Bombom" era um deles, entre outros.
Pois bem, pincha aqui, pincha acolá, e nada...
Tinham saído poucos camurins, e de tamanho pequeno. Esses são alguns que o Carlos pegou:
Tentamos usar JJ, e nada. Voltamos aos camurins. Batemos nos pontos dos leviatãs e a única ação era o rebolado das iscas na água suja.
Lá pelas tantas, num pontinho caridoso conhecido pelo Carlos, deu-se a explosão: Por um segundo parou a natureza e entrei num novo mundo. Quanto tempo fiquei lá não sei, até que o coração velho de guerra voltou a bater e as pernas a tremer. Estava de volta, e dessa vez fazendo parte da agitação que tomou conta do barco, com cada um fazendo sua parte. Eu dançando com o peixe, o Carlos posicionando o barco com o elétrico, e o Miudinho achando o melhor angulo para bater as fotos.
Com o trabalho de equipe embarcamos o camurim. Pesou 4,500 kg, e a emoção traiu a todos na hora das fotografias, não valorizando o tamanho do peixe, mas de tudo, isso foi o menos importante. O que ficou foi a emoção vivenciada por todos.
Peguei depois outro camurim com metade do tamanho, que nas fotos, chega até a parecer o mesmo peixe.
Esse é o de 4,500 kg:
Esse foi o menor:
Aqui momentos da briga:
Aqui fazendo minha obrigação:
E aqui "Bob Esponja" e seu barco:
Deixei de colocar antes no fórum por questão de ética, pois as fotos foram tiradas para a matéria no Pesca&Cia e não seria de bom tom colocar antes da publicação da revista, mas agora estão hospedadas em nossa casa, o Pesca-ne, grande responsável por tudo isso que está acontecendo.
por 
ops:
, já tive o prazer de estar no "mundo" que você referenciou 
.
