Fonte: GVces
Para Dilma, enxugamento de pastas não resolve problemas de gestão do governo
Diante dos rumores cada vez mais fortes de que ia "enxugar" a Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma Rousseff disse publicamente no fim da semana passada que não pretende fazer uma grande reforma administrativa. Essa foi a maneira encontrada para enterrar de vez a possibilidade de fusão da Pesca com a Agricultura. O tratamento dado ao setor vem variando muito no país.
Até os anos 60, quando foi criada a Superintendência da Pesca (Sudep), não havia nenhuma política específica para o segmento. "Em 1989, a Sudep foi extinta e a pesca foi para o Ibama. Ocorre que o objetivo desse órgão não é fomentar atividades econômicas, mas a preservação da espécie", conta o ministro Luiz Sérgio, da Pesca (veja entrevista abaixo).
Na primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso na presidência, em 1995, a pesca deixou o Ibama e passou para a estrutura do Ministério da Agricultura, funcionando como uma diretoria.
"Não havia um órgão que aglutinasse e impulsionasse essa atividade até 2003, quando o presidente Lula criou o Ministério da Pesca. A pasta é pequena e enxuta, mas se existe esse sentimento do setor, de preservá-la, é porque há uma crença na sua importância", diz o ministro. Em 2011, o orçamento da Pesca foi um dos menores da Esplanada: dos R$ 557 milhões programados, apenas R$ 222, 3 mil foram liberados.
Para 2012, a previsão inicial é bem menor: R$ 229 milhões.
Gestão
Ao ser questionada sobre a decisão de não alterar o número de ministérios, Dilma foi taxativa.
"Não é isso que faz a diferença no governo". Segundo ela, cada ministério tem sua responsabilidade e pastas como a Política para as Mulheres e a Promoção da Igualdade Racial, que têm enorme responsabilidade. Dilma afirmou, ainda, que pretende aumentar os níveis de governança interna do governo e que os partidos aliados não participarão do processo. "Não quero que nenhum partido político interfira nas relações internas do governo.
Isso vale para todos os partidos.
A partir do momento que o nome foi indicado, ele presta contas ao governo".
Para Dilma, enxugamento de pastas não resolve problemas de gestão do governo
Diante dos rumores cada vez mais fortes de que ia "enxugar" a Esplanada dos Ministérios, a presidente Dilma Rousseff disse publicamente no fim da semana passada que não pretende fazer uma grande reforma administrativa. Essa foi a maneira encontrada para enterrar de vez a possibilidade de fusão da Pesca com a Agricultura. O tratamento dado ao setor vem variando muito no país.
Até os anos 60, quando foi criada a Superintendência da Pesca (Sudep), não havia nenhuma política específica para o segmento. "Em 1989, a Sudep foi extinta e a pesca foi para o Ibama. Ocorre que o objetivo desse órgão não é fomentar atividades econômicas, mas a preservação da espécie", conta o ministro Luiz Sérgio, da Pesca (veja entrevista abaixo).
Na primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso na presidência, em 1995, a pesca deixou o Ibama e passou para a estrutura do Ministério da Agricultura, funcionando como uma diretoria.
"Não havia um órgão que aglutinasse e impulsionasse essa atividade até 2003, quando o presidente Lula criou o Ministério da Pesca. A pasta é pequena e enxuta, mas se existe esse sentimento do setor, de preservá-la, é porque há uma crença na sua importância", diz o ministro. Em 2011, o orçamento da Pesca foi um dos menores da Esplanada: dos R$ 557 milhões programados, apenas R$ 222, 3 mil foram liberados.
Para 2012, a previsão inicial é bem menor: R$ 229 milhões.
Gestão
Ao ser questionada sobre a decisão de não alterar o número de ministérios, Dilma foi taxativa.
"Não é isso que faz a diferença no governo". Segundo ela, cada ministério tem sua responsabilidade e pastas como a Política para as Mulheres e a Promoção da Igualdade Racial, que têm enorme responsabilidade. Dilma afirmou, ainda, que pretende aumentar os níveis de governança interna do governo e que os partidos aliados não participarão do processo. "Não quero que nenhum partido político interfira nas relações internas do governo.
Isso vale para todos os partidos.
A partir do momento que o nome foi indicado, ele presta contas ao governo".