No dia 12/10/2011 (feriadão), eu e alguns amigos da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), fomos a uma pescaria em Malembá(Georgino Avelino/RN), próximo a praia de Barreta.
Seguimos em três veículos, o Jipe de Lionel, o qual levava Carlos Teixeira (SEMARH) e um amigo do TCE (Ivanildo), o carro de Clóvis (SEMARH), que conduzia seu irmão Cláudio e o amigo Tibério Graco (SEMARH). No último veículo, conduzido por Ronaldo, iam seu irmão Jomar (SEMARH), eu, Rafael (meu filho) e Cesinha (amigo de Rafael).
Às 09:30hs, conseguimos partir para a referida pescaria, antes de chegarmos a praia de Malembá, fizemos um Pit Stop na casa de praia de Ronaldo, em Pirangi do Norte para que o mesmo pegasse seu material de pesca e suas cervejas.
Já próximo ao local da pescaria, escuto um grito do amigo Ronaldo: “p... Jomar, esqueci a vara de pesca e o molinete, como é que eu vou pescar?”. Ao ouvir tal frase proferida, pensei com os meus botões: Começamos bem. E agora, o que fazer? Seguir em frente? Ou voltar para Pirangi?.
Voltamos a Pirangi do Norte para pegarmos a bendita vara, enfrentando novamente um trânsito daqueles.
O que me aliviava, às 11:00hs, era que não perderíamos a Maré, pois a mesma ainda estava começando a encher. No entanto, ao chegarmos à entrada da praia de Malembá, na primeira dunazinha, a caminhonete de Ronaldo, resolveu apagar.
Após vários esforços do Técnico em Mecânica, Jomar, ficou constatado que o problema era a bateria. Por sorte um cidadão presente ao local retirou a bateria do seu veículo Palio para dar fogo na de Ronaldo. Resolvido mais um problema, em fim, chegamos ao local escolhido.
Depois de uma viagem “tranqüila” até Malembá, ao chegarmos, encontramos um ambiente simplesmente fantástico, e segundo os entendidos, propício a boa pesca, maré alta, pouco vento, sem chuva, lua grande, água relativamente limpa. E praia praticamente deserta, com exceção dos praticantes de kit surf.
Estacionamos o carro e providenciamos a retirada do nosso material, o meu era o mais leve: 02 latões de 51 e algumas frutas. Clóvis, Cláudio e Graco já tinham ingeridos 01 litro de Dreher, mas já estavam com suas varas (de pesca) armadas, enquanto Lionel e Carlos Teixeira ainda montavam as suas.
Duas horas depois, nenhum peixe, nem mesmo um simples bagre. No entanto, o banquete era bastante farto, feijoada, paçoca, arrumadinho, camarão, sanduíches, galinha, siri e muita fruta. Quanto ao lado etílico, tínhamos o Conhaque Dreher, Cachaça 51 e algumas Cervejas.
Três horas depois, Graco pega o primeiro peixe, um pequeno Xaréu, para alegria da turma. Logo e seguida, Ronaldo aos gritos, parecia que estava comemorando um gol do ABC, isca um Pampo, com razão, pois o mesmo não poderia chegar em casa sem peixe. Já o Grande Pescador, Clóvis, até o momento tinha conseguido apenas, iscar um kit surfista que passava perto de sua linha, o que causou bastante revolta de alguns integrantes da nossa turma, existindo até ameaças de cortarem a linha do kit surf.
Acalmado os ânimos da turma, alguns goles a mais, prosseguimos com a pescaria. Sem muito sucesso, apenas iscando alguns xaréus, carapebas e bagres pequenos.
Também tive meu momento “pegadinha”, após um lançamento na vara de Rafael, vi a vara ao lado, pertencente a Graco, balançar, foi quando o dono da vara correu gritando: É um peixe! Quando vimos, era a minha linha que iscou a linha dele.
Por falar em “enlinhados”, na volta de outra pescaria, eu e o amigo Graco, resolvemos (ele resolveu), arremessar em uma ponte em Pirangi do Sul para testar sua isca artificial que acabara de comprar (Jig). No primeiro arremesso iscou o fio de alta tensão, não satisfeito, no segundo arremesso iscou um barco que estava parado sob a ponte. Se o mesmo estivesse participando de um concurso, onde o campeão fosse o que iscasse o maior peso. Certamente meu amigo ganharia fácil.
Voltando a nossa “Pescaria”, às 18:00hs recolhemos o material e fomos empurrar o carro de Ronaldo (ô bicho pesado), depois de inúmeras tentativas frustradas, nada. Além do mais, todo o álcool consumido tinha ido embora. A nossa salvação foi o “veinho” Lionel e seu super Jipe, que se dirigiu a Barreta em busca de socorro. Enquanto isso ficamos na praia sem nenhuma gota de álcool, com fortes ventos frio, mas apreciando uma lua cheia maravilhosa.
Neste período, de mais ou menos uma hora, Clóvis liga o som de seu carro com muito brega, fazendo Graco e Cláudio dançarem na areia, um tipo de dança esquisita, acho que era uma mistura de capoeira com dança indígena. Enquanto outros, eu, Carlos Teixeira, Rafael e Cesinha jogávamos bola para esquentar.
Em fim, o Jipe de Lionel aponta ao longe, fazendo a galera vibrar, trazendo um amigo com uma “Chupeta” para que a maldita bateria voltasse a gerar. Resolvido mais um problema, retornamos as nossas casas em paz.
Chegando na minha residência às 10:15 hs, minha esposa abriu a porta, e eu com o peixe que Graco esqueceu no carro de Ronaldo (pra minha sorte), foi logo dizendo: “ O dia todo pescando e só pegou este peixe”, não disse nada e entrei. Imagine se ela sabe que o bendito Xaréu é de fato e de direito de Graco.
Pensando nisto, quase não dormi preocupado com a situação do Amigo Graco, por conhecer a sua mulher, a minha preocupação aumentou, pois o mesmo ia chegar a sua residência, cheio de “todinho” e sem o único peixe que fisgou.
Bem pessoal, para concluir esta narrativa, digo a vocês que apesar dos pesares, foi um ótimo dia.
Ademais, também prestamos um grande serviço ao Meio Ambiente, nada mais que a obrigação. Recolhemos todo o lixo deixado na praia, devidamente ensacado, preservamos os peixes, deixando-os sem eu habitat natural (o mar), e todos devidamente bem alimentados, pois consumiram aproximadamente 3 Kg de camarão.
Um velho ditado diz: “Um mal dia de pescaria é muito melhor do que um bom dia de trabalho”. Como não podemos viver sem o trabalho, podemos usar a pescaria para ajudar-nos a ter uma melhor qualidade de vida e assim termos melhores condições para efetuarmos nossos afazeres.
Fui...
Seguimos em três veículos, o Jipe de Lionel, o qual levava Carlos Teixeira (SEMARH) e um amigo do TCE (Ivanildo), o carro de Clóvis (SEMARH), que conduzia seu irmão Cláudio e o amigo Tibério Graco (SEMARH). No último veículo, conduzido por Ronaldo, iam seu irmão Jomar (SEMARH), eu, Rafael (meu filho) e Cesinha (amigo de Rafael).
Às 09:30hs, conseguimos partir para a referida pescaria, antes de chegarmos a praia de Malembá, fizemos um Pit Stop na casa de praia de Ronaldo, em Pirangi do Norte para que o mesmo pegasse seu material de pesca e suas cervejas.
Já próximo ao local da pescaria, escuto um grito do amigo Ronaldo: “p... Jomar, esqueci a vara de pesca e o molinete, como é que eu vou pescar?”. Ao ouvir tal frase proferida, pensei com os meus botões: Começamos bem. E agora, o que fazer? Seguir em frente? Ou voltar para Pirangi?.
Voltamos a Pirangi do Norte para pegarmos a bendita vara, enfrentando novamente um trânsito daqueles.
O que me aliviava, às 11:00hs, era que não perderíamos a Maré, pois a mesma ainda estava começando a encher. No entanto, ao chegarmos à entrada da praia de Malembá, na primeira dunazinha, a caminhonete de Ronaldo, resolveu apagar.
Após vários esforços do Técnico em Mecânica, Jomar, ficou constatado que o problema era a bateria. Por sorte um cidadão presente ao local retirou a bateria do seu veículo Palio para dar fogo na de Ronaldo. Resolvido mais um problema, em fim, chegamos ao local escolhido.
Depois de uma viagem “tranqüila” até Malembá, ao chegarmos, encontramos um ambiente simplesmente fantástico, e segundo os entendidos, propício a boa pesca, maré alta, pouco vento, sem chuva, lua grande, água relativamente limpa. E praia praticamente deserta, com exceção dos praticantes de kit surf.
Estacionamos o carro e providenciamos a retirada do nosso material, o meu era o mais leve: 02 latões de 51 e algumas frutas. Clóvis, Cláudio e Graco já tinham ingeridos 01 litro de Dreher, mas já estavam com suas varas (de pesca) armadas, enquanto Lionel e Carlos Teixeira ainda montavam as suas.
Duas horas depois, nenhum peixe, nem mesmo um simples bagre. No entanto, o banquete era bastante farto, feijoada, paçoca, arrumadinho, camarão, sanduíches, galinha, siri e muita fruta. Quanto ao lado etílico, tínhamos o Conhaque Dreher, Cachaça 51 e algumas Cervejas.
Três horas depois, Graco pega o primeiro peixe, um pequeno Xaréu, para alegria da turma. Logo e seguida, Ronaldo aos gritos, parecia que estava comemorando um gol do ABC, isca um Pampo, com razão, pois o mesmo não poderia chegar em casa sem peixe. Já o Grande Pescador, Clóvis, até o momento tinha conseguido apenas, iscar um kit surfista que passava perto de sua linha, o que causou bastante revolta de alguns integrantes da nossa turma, existindo até ameaças de cortarem a linha do kit surf.
Acalmado os ânimos da turma, alguns goles a mais, prosseguimos com a pescaria. Sem muito sucesso, apenas iscando alguns xaréus, carapebas e bagres pequenos.
Também tive meu momento “pegadinha”, após um lançamento na vara de Rafael, vi a vara ao lado, pertencente a Graco, balançar, foi quando o dono da vara correu gritando: É um peixe! Quando vimos, era a minha linha que iscou a linha dele.
Por falar em “enlinhados”, na volta de outra pescaria, eu e o amigo Graco, resolvemos (ele resolveu), arremessar em uma ponte em Pirangi do Sul para testar sua isca artificial que acabara de comprar (Jig). No primeiro arremesso iscou o fio de alta tensão, não satisfeito, no segundo arremesso iscou um barco que estava parado sob a ponte. Se o mesmo estivesse participando de um concurso, onde o campeão fosse o que iscasse o maior peso. Certamente meu amigo ganharia fácil.
Voltando a nossa “Pescaria”, às 18:00hs recolhemos o material e fomos empurrar o carro de Ronaldo (ô bicho pesado), depois de inúmeras tentativas frustradas, nada. Além do mais, todo o álcool consumido tinha ido embora. A nossa salvação foi o “veinho” Lionel e seu super Jipe, que se dirigiu a Barreta em busca de socorro. Enquanto isso ficamos na praia sem nenhuma gota de álcool, com fortes ventos frio, mas apreciando uma lua cheia maravilhosa.
Neste período, de mais ou menos uma hora, Clóvis liga o som de seu carro com muito brega, fazendo Graco e Cláudio dançarem na areia, um tipo de dança esquisita, acho que era uma mistura de capoeira com dança indígena. Enquanto outros, eu, Carlos Teixeira, Rafael e Cesinha jogávamos bola para esquentar.
Em fim, o Jipe de Lionel aponta ao longe, fazendo a galera vibrar, trazendo um amigo com uma “Chupeta” para que a maldita bateria voltasse a gerar. Resolvido mais um problema, retornamos as nossas casas em paz.
Chegando na minha residência às 10:15 hs, minha esposa abriu a porta, e eu com o peixe que Graco esqueceu no carro de Ronaldo (pra minha sorte), foi logo dizendo: “ O dia todo pescando e só pegou este peixe”, não disse nada e entrei. Imagine se ela sabe que o bendito Xaréu é de fato e de direito de Graco.
Pensando nisto, quase não dormi preocupado com a situação do Amigo Graco, por conhecer a sua mulher, a minha preocupação aumentou, pois o mesmo ia chegar a sua residência, cheio de “todinho” e sem o único peixe que fisgou.
Bem pessoal, para concluir esta narrativa, digo a vocês que apesar dos pesares, foi um ótimo dia.
Ademais, também prestamos um grande serviço ao Meio Ambiente, nada mais que a obrigação. Recolhemos todo o lixo deixado na praia, devidamente ensacado, preservamos os peixes, deixando-os sem eu habitat natural (o mar), e todos devidamente bem alimentados, pois consumiram aproximadamente 3 Kg de camarão.
Um velho ditado diz: “Um mal dia de pescaria é muito melhor do que um bom dia de trabalho”. Como não podemos viver sem o trabalho, podemos usar a pescaria para ajudar-nos a ter uma melhor qualidade de vida e assim termos melhores condições para efetuarmos nossos afazeres.
Fui...