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Fonte: O Globo
Arquipélago de São Pedro e São Paulo...
Conjunto de pequenas ilhas rochosas que se situa na parte central do oceano Atlântico equatorial, distando 627 quilômetros do arquipélago de Fernando de Noronha, 986 quilômetros do ponto mais próximo do continente e 1010 km a partir de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Foi declarado como parte do território brasileiro, segundo o IBGE pertencente ao estado de Pernambuco, apesar de ser mais próximo do estado do Rio Grande do Norte.
Área de grande interesse jurisdicional para a Marinha do Brasil, e de biodiversidade para biólogos e oceanógrafos.
Quem quer realizar pesquisas em São Pedro e São Paulo precisa recorrer e se sujeitar à CIRM (comissão interministerial para os recursos do mar - https://www.mar.mil.br/secirm/) para poder entrar em um BARCO DE PESCA e seguir para o arquipélago.
Sim, pois é este órgão que faz o convênio com BARCOS DE PESCA e então oferece às universidades a oportunidade de realizar pesquisas no Arquipélago.
É sério! Por mais absurdo que isto possa parecer, é assim mesmo que acontece: tem que se fazer acordo com barcos de pesca... E em troca os barcos de pesca são então "tolerados" na área do arquipélago, onde ficam pescando até o dia de trazer os pescadores de volta. Inclusive tubarões e praticando finning, o que é proibido por lei...
Infelizmente isto é alegado como "uma forma de viabilizar as pesquisas"... Levar um barco para pescar DENTRO DA ÁREA DO ARQUIPÉLAGO ou ainda como alegam, área adjacente a APA do Arquipélago, é uma forma de viabilizar pesquisas? Façam-me o favor, o povo brasileiro não é mais imbecil e cego não...
O coordenador de pesquisas do Programa Pró-Arquipélago, Dr. Fábio Hazin, absurdamente tem vínculos familiares de 1° grau com a principal empresa que pratica a pesca no Arquipélago. Enquanto o responsável por tubarões pela Universidade Federal de Pernambuco continuar sendo o herdeiro de uma das maiores indústrias de pesca do Nordeste, e uma das pessoas que mais trabalha com tubarões mortos para suas pesquisas, estes animais não terão a menor chance.
E os absurdos não param por aí não na indústria pesqueira predatória... temos conhecimento de que os pescadores funcionários empregados nesta indústria, recebem parte do seu pagamento em barbatanas de tubarão, ainda a bordo. Barbatanas estas que então lhes são compradas em dinheiro vivo por "japas" que os aguardam no porto... O que é isto meus amigos? Será que agora além de não respeitar as leis ambientais, a indústria pesqueira não precisa respeitar as leis trabalhistas? A CLT não vale em Recife?
Espero que o rumor que ouvi, da candidatura do Dr. Hazin a Reitor da referida Universidade, seja puramente rumor mesmo. Deus livre nossos oceanos e seus habitantes deste matador de tubarões e comerciante de peixe como Reitor...
Peço a todos que tenham estômago para tanta bandalheira, que [url=http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2011/09/360_2041-Tubaroes-ASPSP.pdf]baixem o estudo completo aqui[/url] e tirem suas conclusões. As minhas seguem aqui:
O fato resultante deste crime horrendo e absurdo é este: espécies que habitam o arquipélago entrando em extinção, como este estudo aqui mostra sobre tubarões.
a) Tubarões sempre existiram em grande abundância no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, cuja excepcional quantidade foi notavelmente registrada por navegadores e exploradores durante mais de 150 anos, incluindo Charles Darwin durante sua viagem no HMS Beagle. A impressão geral é de que tubarões ocorriam no Arquipélago em quantidades extraordinárias, segundo relatos de viajantes experientes e acostumados a vida no mar. A espécie de tubarão foi identificada como sendo o Tubarão-das-Galapágos (Carcharhinus galapagensis) em uma das últimas expedicões em que esta espécie foi avistada.
b) Após o estabelecimento da estação de pesquisa em 1998 pela marinha do Brasil, o monitoramento ambiental no Arquipélago foi iniciado de maneira continuada, porém em mais de 10 anos de visitas, incluindo 13 expedições especialmente realizadas para o levantamento da fauna de peixes do local, nunca mais se viu um Tubarão-das-Galapágos por lá.
c) Análises estatísticas aplicadas a quantidade e a disposição dos registros históricos associado as observações realizadas na última década dão suporte a conclusão de que o Tubarão-das-Galapágos foi extinto no Arquipélago. Um fato que certamente deixariam surpresos os navegadores do passado que lá estiveram e viram milhares destes animais ao redor das ilhas. Estas análises também sinalizam que o início do declínio populacional dos tubarões "coincide" com o início da pesca comercial no Arquipélago, provendo um forte indício de que a pesca teve um papel fundamental neste processo.
d) Duas conclusões principais emergem deste estudo: 1. Em menos de 4 décadas, a pesca comercial no Arquipélago de São Pedro e São Paulo conseguiu levar a extinção uma espécie que era notada como extremamente abundante durante quase dois séculos. Esse fato vem sendo deliberadamente ignorado por engenheiros de pesca que defendem a pesca no Arquipélago como sustentável. 2. Este estudo demonstra a importância de se incorporar registros históricos em avaliações de impactos humanos em ambientes marinhos. Se todo o nosso conhecimento sobre a fauna do Arquipélago de São Pedro e São Paulo fosse baseada apenas nas pesquisas iniciadas após o estabelecimento da estação científica, estaríamos correndo o risco de concluir que estes tubarões nunca teriam existido no local. Este foi o primeiro estudo a utilizar antigos relatos de navegadores e exploradores aplicada a conservação marinha no Brasil. Muito mais ainda precisa ser feito.
Vejam alguma fotos tiradas por pesquisadores, da pesca maligna realizadas à bordo na área do parque e adjacências.

Fonte: O Globo
Arquipélago de São Pedro e São Paulo...
Conjunto de pequenas ilhas rochosas que se situa na parte central do oceano Atlântico equatorial, distando 627 quilômetros do arquipélago de Fernando de Noronha, 986 quilômetros do ponto mais próximo do continente e 1010 km a partir de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Foi declarado como parte do território brasileiro, segundo o IBGE pertencente ao estado de Pernambuco, apesar de ser mais próximo do estado do Rio Grande do Norte.
Área de grande interesse jurisdicional para a Marinha do Brasil, e de biodiversidade para biólogos e oceanógrafos.
Quem quer realizar pesquisas em São Pedro e São Paulo precisa recorrer e se sujeitar à CIRM (comissão interministerial para os recursos do mar - https://www.mar.mil.br/secirm/) para poder entrar em um BARCO DE PESCA e seguir para o arquipélago.
Sim, pois é este órgão que faz o convênio com BARCOS DE PESCA e então oferece às universidades a oportunidade de realizar pesquisas no Arquipélago.
É sério! Por mais absurdo que isto possa parecer, é assim mesmo que acontece: tem que se fazer acordo com barcos de pesca... E em troca os barcos de pesca são então "tolerados" na área do arquipélago, onde ficam pescando até o dia de trazer os pescadores de volta. Inclusive tubarões e praticando finning, o que é proibido por lei...
Infelizmente isto é alegado como "uma forma de viabilizar as pesquisas"... Levar um barco para pescar DENTRO DA ÁREA DO ARQUIPÉLAGO ou ainda como alegam, área adjacente a APA do Arquipélago, é uma forma de viabilizar pesquisas? Façam-me o favor, o povo brasileiro não é mais imbecil e cego não...
O coordenador de pesquisas do Programa Pró-Arquipélago, Dr. Fábio Hazin, absurdamente tem vínculos familiares de 1° grau com a principal empresa que pratica a pesca no Arquipélago. Enquanto o responsável por tubarões pela Universidade Federal de Pernambuco continuar sendo o herdeiro de uma das maiores indústrias de pesca do Nordeste, e uma das pessoas que mais trabalha com tubarões mortos para suas pesquisas, estes animais não terão a menor chance.
E os absurdos não param por aí não na indústria pesqueira predatória... temos conhecimento de que os pescadores funcionários empregados nesta indústria, recebem parte do seu pagamento em barbatanas de tubarão, ainda a bordo. Barbatanas estas que então lhes são compradas em dinheiro vivo por "japas" que os aguardam no porto... O que é isto meus amigos? Será que agora além de não respeitar as leis ambientais, a indústria pesqueira não precisa respeitar as leis trabalhistas? A CLT não vale em Recife?
Espero que o rumor que ouvi, da candidatura do Dr. Hazin a Reitor da referida Universidade, seja puramente rumor mesmo. Deus livre nossos oceanos e seus habitantes deste matador de tubarões e comerciante de peixe como Reitor...
Peço a todos que tenham estômago para tanta bandalheira, que [url=http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2011/09/360_2041-Tubaroes-ASPSP.pdf]baixem o estudo completo aqui[/url] e tirem suas conclusões. As minhas seguem aqui:
O fato resultante deste crime horrendo e absurdo é este: espécies que habitam o arquipélago entrando em extinção, como este estudo aqui mostra sobre tubarões.
a) Tubarões sempre existiram em grande abundância no Arquipélago de São Pedro e São Paulo, cuja excepcional quantidade foi notavelmente registrada por navegadores e exploradores durante mais de 150 anos, incluindo Charles Darwin durante sua viagem no HMS Beagle. A impressão geral é de que tubarões ocorriam no Arquipélago em quantidades extraordinárias, segundo relatos de viajantes experientes e acostumados a vida no mar. A espécie de tubarão foi identificada como sendo o Tubarão-das-Galapágos (Carcharhinus galapagensis) em uma das últimas expedicões em que esta espécie foi avistada.
b) Após o estabelecimento da estação de pesquisa em 1998 pela marinha do Brasil, o monitoramento ambiental no Arquipélago foi iniciado de maneira continuada, porém em mais de 10 anos de visitas, incluindo 13 expedições especialmente realizadas para o levantamento da fauna de peixes do local, nunca mais se viu um Tubarão-das-Galapágos por lá.
c) Análises estatísticas aplicadas a quantidade e a disposição dos registros históricos associado as observações realizadas na última década dão suporte a conclusão de que o Tubarão-das-Galapágos foi extinto no Arquipélago. Um fato que certamente deixariam surpresos os navegadores do passado que lá estiveram e viram milhares destes animais ao redor das ilhas. Estas análises também sinalizam que o início do declínio populacional dos tubarões "coincide" com o início da pesca comercial no Arquipélago, provendo um forte indício de que a pesca teve um papel fundamental neste processo.
d) Duas conclusões principais emergem deste estudo: 1. Em menos de 4 décadas, a pesca comercial no Arquipélago de São Pedro e São Paulo conseguiu levar a extinção uma espécie que era notada como extremamente abundante durante quase dois séculos. Esse fato vem sendo deliberadamente ignorado por engenheiros de pesca que defendem a pesca no Arquipélago como sustentável. 2. Este estudo demonstra a importância de se incorporar registros históricos em avaliações de impactos humanos em ambientes marinhos. Se todo o nosso conhecimento sobre a fauna do Arquipélago de São Pedro e São Paulo fosse baseada apenas nas pesquisas iniciadas após o estabelecimento da estação científica, estaríamos correndo o risco de concluir que estes tubarões nunca teriam existido no local. Este foi o primeiro estudo a utilizar antigos relatos de navegadores e exploradores aplicada a conservação marinha no Brasil. Muito mais ainda precisa ser feito.
Vejam alguma fotos tiradas por pesquisadores, da pesca maligna realizadas à bordo na área do parque e adjacências.