Artesãs reaproveitam materiais da pesca e comercializam peças em loja virtual
Fonte: EcoDesenvolvimento.org
As mãos das artesãs da Colônia de Pescadores São Pedro, situada na cidade de Pelotas (RS), criam pulseiras, colares, biojoias (com o uso da prata), carteiras, mochilas, chapéus, tiaras e bolsas a partir da reciclagem e reaproveitamento de materiais oriundos da pesca, como redes em desuso. Elas abriram uma loja virtual que comercializa peças da [url=http://www.lojaredeiras.com.br/]Coleção Redeiras[/url]. Além do site, os produtos estão presentes nas redes sociais, com o objetivo de alcançar novos públicos e facilitar o acesso aos trabalhos.
Em sua maioria, as artesãs são esposas de pescadores que acompanham o trabalho das mulheres na região conhecida como Lagoa dos Patos. O grupo que confecciona a Coleção Redeiras começou no final de 2008, quando o Sebrae no Rio Grande do Sul, em parceria com a empresa Fíbria e o Sebrae Nacional, aprovou o Projeto Artesanato do Mar de Dentro e incluiu a proposta da coleção.
Em 2009, as artesãs receberam cursos e palestras. No mesmo ano, participaram da primeira Oficina de Artesanato e desenvolveram a primeira coleção com a designer Karine Faccin. A coleção foi lançada no final de fevereiro de 2010, na Paralela Gift, em São Paulo.
Divulgação via internet
"O uso da internet para compras é um dos meios de comercialização que mais tem crescido no mundo. Portanto, o produto da coleção Redeiras não podia deixar de estar on-line, tendo a loja virtual como ferramenta para atingir um maior número de consumidores nacionais e internacionais", explicou à Agência Sebrae Jussara Cruz Argoud, gestora de projetos de turismo e artesanato da regional sul do Sebrae no Rio Grande do Sul.
Para Vanderli Ribeiro, da Account Store, empresa parceira da loja virtual, as redes sociais têm papel importante. "Além da exposição para milhões de pessoas, conseguimos observar o comportamento do cliente e saber o que agrada e o que não agrada, além das promoções e links patrocinados". Segundo ele, a chance de vender na internet é maior quando os clientes podem se comunicar com a marca por outros caminhos que não os convencionais, como telefone e e-mail. "Entendemos que a possibilidade do consumidor se expressar é muito boa para constante melhoria nos negócios".
Jussara Argoud destacou que investimentos em publicidade e na divulgação das peças têm como resultado inúmeros posts e acessos. "Aliando qualidade ao artesanato feito com sustentabilidade, tal como a Redeiras, temos um produto diferenciado para ofertar ao mercado pela loja virtual e nos demais pontos de vendas que já comercializam a coleção", completou Jussara.
A loja virtual, inaugurada em outubro, tem praticamente as mesmas funções das lojas de ponta do mercado nacional: busca de produtos, pagamento com cartões, boleto e transferência bancária, além do frete gratuito para todo o Brasil. A entrega é feita pelos Correios e a emissão de nota fiscal e todo o processo logístico é por conta da loja.
"Outro ponto importante é que o e-commerce (comércio virtual) representa uma quebra de paradigma: essas tecnologias pareciam não chegar às empresas, associações ou cooperativas do interior, nas quais os recursos são mais limitados. Nós estamos rompendo barreiras e acredito que isso auxiliará na entrada de produtos similares no mercado digital", frisou Vanderli Ribeiro.
Além da loja virtual, a Coleção Redeiras está disponível em diversos pontos físicos de vendas, inclusive fora do estado. No Rio Grande do Sul mais uma loja está aderindo ao artesanato da coleção, em Pelotas. Daiane, administradora da loja Astúcia Joias, projetou conquistar os clientes com os diferenciais da coleção. "Nosso princípio básico é surpreender nosso público. A ideia não é ter um incremento nas vendas. Queremos dar uma opção diferenciada aos clientes, com produtos que avaliamos profundamente a qualidade e percebemos o grande potencial."
Fonte: EcoDesenvolvimento.org
As mãos das artesãs da Colônia de Pescadores São Pedro, situada na cidade de Pelotas (RS), criam pulseiras, colares, biojoias (com o uso da prata), carteiras, mochilas, chapéus, tiaras e bolsas a partir da reciclagem e reaproveitamento de materiais oriundos da pesca, como redes em desuso. Elas abriram uma loja virtual que comercializa peças da [url=http://www.lojaredeiras.com.br/]Coleção Redeiras[/url]. Além do site, os produtos estão presentes nas redes sociais, com o objetivo de alcançar novos públicos e facilitar o acesso aos trabalhos.
Em sua maioria, as artesãs são esposas de pescadores que acompanham o trabalho das mulheres na região conhecida como Lagoa dos Patos. O grupo que confecciona a Coleção Redeiras começou no final de 2008, quando o Sebrae no Rio Grande do Sul, em parceria com a empresa Fíbria e o Sebrae Nacional, aprovou o Projeto Artesanato do Mar de Dentro e incluiu a proposta da coleção.
Em 2009, as artesãs receberam cursos e palestras. No mesmo ano, participaram da primeira Oficina de Artesanato e desenvolveram a primeira coleção com a designer Karine Faccin. A coleção foi lançada no final de fevereiro de 2010, na Paralela Gift, em São Paulo.
Divulgação via internet
"O uso da internet para compras é um dos meios de comercialização que mais tem crescido no mundo. Portanto, o produto da coleção Redeiras não podia deixar de estar on-line, tendo a loja virtual como ferramenta para atingir um maior número de consumidores nacionais e internacionais", explicou à Agência Sebrae Jussara Cruz Argoud, gestora de projetos de turismo e artesanato da regional sul do Sebrae no Rio Grande do Sul.
Para Vanderli Ribeiro, da Account Store, empresa parceira da loja virtual, as redes sociais têm papel importante. "Além da exposição para milhões de pessoas, conseguimos observar o comportamento do cliente e saber o que agrada e o que não agrada, além das promoções e links patrocinados". Segundo ele, a chance de vender na internet é maior quando os clientes podem se comunicar com a marca por outros caminhos que não os convencionais, como telefone e e-mail. "Entendemos que a possibilidade do consumidor se expressar é muito boa para constante melhoria nos negócios".
Jussara Argoud destacou que investimentos em publicidade e na divulgação das peças têm como resultado inúmeros posts e acessos. "Aliando qualidade ao artesanato feito com sustentabilidade, tal como a Redeiras, temos um produto diferenciado para ofertar ao mercado pela loja virtual e nos demais pontos de vendas que já comercializam a coleção", completou Jussara.
A loja virtual, inaugurada em outubro, tem praticamente as mesmas funções das lojas de ponta do mercado nacional: busca de produtos, pagamento com cartões, boleto e transferência bancária, além do frete gratuito para todo o Brasil. A entrega é feita pelos Correios e a emissão de nota fiscal e todo o processo logístico é por conta da loja.
"Outro ponto importante é que o e-commerce (comércio virtual) representa uma quebra de paradigma: essas tecnologias pareciam não chegar às empresas, associações ou cooperativas do interior, nas quais os recursos são mais limitados. Nós estamos rompendo barreiras e acredito que isso auxiliará na entrada de produtos similares no mercado digital", frisou Vanderli Ribeiro.
Além da loja virtual, a Coleção Redeiras está disponível em diversos pontos físicos de vendas, inclusive fora do estado. No Rio Grande do Sul mais uma loja está aderindo ao artesanato da coleção, em Pelotas. Daiane, administradora da loja Astúcia Joias, projetou conquistar os clientes com os diferenciais da coleção. "Nosso princípio básico é surpreender nosso público. A ideia não é ter um incremento nas vendas. Queremos dar uma opção diferenciada aos clientes, com produtos que avaliamos profundamente a qualidade e percebemos o grande potencial."